Brugada tentará aumentar as sanções contra atos de violência e vandalismo durante as marchas.

CIDADE DO MÉXICO (apro) - A prefeita Clara Brugada começará a trabalhar com o Congresso da Cidade do México para aumentar as sanções contra aqueles que cometem atos de violência ou atos considerados vandalismo durante marchas ou protestos.
Após os distúrbios que eclodiram no dia 4 de julho durante o protesto contra a gentrificação, a equipe de comunicação da líder do Morena confirmou ao Proceso que ela "provavelmente" enviará um projeto de lei aos legisladores da capital, com o objetivo de endurecer as penas para os delitos mencionados.
O anúncio sobre as intenções de Brugada foi feito por Vicente Gutiérrez, presidente da Câmara de Comércio, Serviços e Turismo da Cidade do México (CANACO), durante entrevista ao Milenio:
"O prefeito trabalhará com a Câmara Municipal para impor sanções mais severas, não apenas administrativas, àqueles que realizam esse tipo de evento."
Em 8 de julho, em uma coletiva de imprensa, Brugada condenou os atos de violência e agitação ocorridos durante o protesto mencionado pelo terceiro dia consecutivo e garantiu que seu governo tomaria medidas para lidar com o aumento dos preços dos imóveis causado pela gentrificação.
No entanto, ao se referir às informações reveladas por Gutiérrez, ele não esclareceu se apresentaria uma iniciativa ao Congresso da capital para endurecer as penas para esses atos. Em vez disso, apenas disse que implementaria um protocolo de apoio a "todas essas mobilizações".
Ele acrescentou: "Não vamos reprimir a população, mas também não vamos permitir ataques a terceiros (...) não somos um governo que reprime manifestações públicas, mas também temos que impedir que essas manifestações violentas afetem terceiros."
Até o momento, Brugada não emitiu nenhuma declaração específica sobre como abordará essa questão no Congresso local, nem ofereceu detalhes sobre como essas medidas seriam aplicadas a outras manifestações onde houve relatos de distúrbios, como a marcha do Dia Internacional da Mulher ou a comemoração do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa.
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