ONGs são acusadas de compra de votos em eleições judiciais

CDMX.- Organizações de cidadãos e empresas que monitoraram o dia da eleição para juízes, magistrados e ministros relataram compra e indução de votos, arrematação de votos, atraso na abertura de seções eleitorais, baixa participação, mesários incompletos e uso de substitutos.
Miguel Alfonso Meza, presidente da Defensorxs, disse que através de seu canal de WhatsApp receberam uma denúncia de pagamento de 600 pesos por voto emitido em Iztapalapa, na Cidade do México.
"Observadores estão relatando suposta compra de votos nas seções eleitorais 2622 e 2686 em Iztapalapa em troca de 600 pesos. Estamos compilando esta e outras irregularidades em nosso site", relatou ele nas redes sociais.
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Antonio Cárdenas, do SomosMX e membro da Brigada Anti-Mapache, indicou que na Cidade do México foram contratadas pessoas por 4.000 pesos para distribuir panfletos com instruções sobre como votar em candidatos alinhados à Quarta Transformação.
“Um jovem, bastante corajoso, nos contou que foi chamado a um centro de reabilitação perto da estação de metrô Popotla, onde receberam um grupo de pessoas e entregaram a elas cerca de 60 panfletos para distribuir em uma seção eleitoral designada.
"Eles pediram o INE (Instituto Nacional de Estatística) e uma cópia dele, e em troca deram 4.000 pesos e, além disso, 60 panfletos para cada um distribuir. Se desmembrarmos, isso nos dá aproximadamente 66 pesos por panfleto, então podemos dizer que esse é aproximadamente o custo da democracia para esses operadores", relatou ele durante a coletiva de imprensa realizada pela Frente Cívica Nacional.
O acordeão, explicou, convoca o voto para as ministras Lenia Batres, Yasmín Esquivel e Loretta Ortiz.
Avisos de transporte de IP
A Coparmex declarou separadamente que, além da baixa participação nas urnas, também houve um aumento no tráfego durante o dia da eleição, de acordo com seus observadores distribuídos pelo país.
Num segundo relatório emitido pela organização patronal, foi relatado que foram detetadas situações como a baixa afluência às urnas e atrasos na abertura das secções de voto; oficiais de assembleias de voto incompletos e utilização de substitutos; coerção de votos e compra de votos.
Além do proselitismo, da violência, das carroças e das barracas que não foram montadas.
Entre os casos críticos relatados está o de Durango, estado onde o tempo aproximado de emissão foi de 15 minutos por pessoa.
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"Observa-se que há falta de clareza nas explicações dadas pelos mesários sobre o processo de votação, especialmente para idosos", disse a Coparmex.
Enquanto isso, em Puebla, foi registrado o roubo de 500 cédulas em San Martín Texmelucan, que foram devolvidas já marcadas.
Vanguardia