O Irã manterá seu compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear, apesar de suspender a cooperação com a AIEA.

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O Irã manterá seu compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear, apesar de suspender a cooperação com a AIEA.

O Irã manterá seu compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear, apesar de suspender a cooperação com a AIEA.
O Irã reafirmou seu compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear na quinta-feira, enquanto acusou a Alemanha de "malícia" por suas críticas à suspensão da cooperação do Irã com o órgão de vigilância nuclear da ONU.

Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi. Foto: EFE

"O Irã continua comprometido com o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear) e seu Acordo de Salvaguardas", disse o Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, no site de mídia social X.
O anúncio ocorre um dia após o governo iraniano suspender oficialmente sua cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) , dizendo que a agência não condenou os ataques israelenses e norte-americanos às instalações nucleares iranianas.
Por esse motivo, Teerã também está "considerando" proibir a entrada no país do diretor da AIEA, Rafael Grossi. Ele tem sido repetidamente criticado pelo Irã por seus relatórios "politicamente motivados", que o Irã alega terem sido usados ​​como "pretextos" para justificar a ofensiva israelense.
Em entrevista à emissora francesa RFI, Grossi reconheceu que há "uma certa tensão" nas relações entre a AIEA e o Irã, onde "há vozes políticas" que acreditam que a agência da ONU "foi tendenciosa" porque não condenou os ataques israelenses.

A usina de enriquecimento de combustível de Fordo, no centro do Irã. Foto: AFP

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu ao Irã nas redes sociais para "reverter essa decisão", dizendo que ela envia uma "mensagem devastadora".
" Isso elimina qualquer possibilidade de supervisão internacional do programa nuclear do Irã, o que é crucial para uma solução diplomática", acrescentou.
Nesse sentido, Araghchi criticou o que chamou de "apoio explícito da Alemanha ao ataque ilegal de Israel ao Irã" em 13 de junho, no qual altos oficiais militares iranianos e cientistas nucleares foram mortos.
"O apoio explícito da Alemanha ao bombardeio do Irã apagou a noção de que o regime alemão nutre algo além de malícia em relação aos iranianos", respondeu o chanceler à publicação do ministério alemão.

Primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz. Foto: AFP

Em 17 de junho, o primeiro-ministro alemão Friedrich Merz declarou, à margem da cúpula do G7, que Israel estava fazendo "o trabalho sujo para todos nós" ao atacar a infraestrutura nuclear do Irã.
A guerra de 12 dias entre Irã e Israel, somada ao ataque dos EUA, representou um golpe sem precedentes nas instalações nucleares do Irã em Fordo, Isfahan e Natanz.
O conflito deixou pelo menos 935 mortos no Irã e 28 em Israel, segundo autoridades de cada país.
eltiempo

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