General Motors e Cargill anunciam demissões em massa devido a ajustes globais.

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General Motors e Cargill anunciam demissões em massa devido a ajustes globais.

General Motors e Cargill anunciam demissões em massa devido a ajustes globais.

General Motors e Cargill anunciam demissões em massa devido a ajustes globais.
A GM cortou 1.700 empregos nos EUA devido à baixa demanda por veículos elétricos; a Cargill também reduziu seu quadro de funcionários em meio a uma retração no setor do agronegócio.

A General Motors iniciou a demissão de aproximadamente 1.700 funcionários em suas fábricas em Michigan e Ohio, como parte de um ajuste na capacidade de produção em resposta à lenta adoção de veículos elétricos. A fábrica de Detroit, focada em veículos totalmente elétricos, terá cerca de 1.200 funcionários afetados, enquanto 550 trabalhadores da fábrica de células de bateria Ultium Cells, em Ohio, também perderão seus empregos.

A GM explicou que as demissões se devem à necessidade de realinhar sua capacidade de produção em resposta à adoção mais lenta de veículos elétricos e a um ambiente regulatório em constante evolução. A empresa enfatizou que, apesar desses cortes, permanece comprometida com a produção nos Estados Unidos e planeja retomar as operações até meados do próximo ano, após melhorias em suas instalações.

Além das demissões permanentes, a GM programou licenças temporárias para 850 funcionários em Ohio e outros 700 no Tennessee. A empresa afirmou que os funcionários afetados podem ter direito a continuar recebendo parte de seus salários e benefícios, utilizando esse período para implementar melhorias e otimizar a produção de veículos elétricos.

Esses ajustes refletem a pressão que as montadoras enfrentam devido às mudanças na demanda global, à transição energética e ao aumento da concorrência no mercado de veículos elétricos. A estratégia da GM visa manter a eficiência operacional sem comprometer seu compromisso com a produção nos Estados Unidos.

Enquanto isso, a Cargill anunciou a demissão permanente de 80 funcionários em Minnesota e um número não divulgado de demissões adicionais em todo o mundo, como parte de um plano de redução de 5% da força de trabalho iniciado em dezembro. A empresa afirmou que os cortes visam eliminar redundâncias em áreas profissionais específicas e manter a competitividade dos negócios diante da retração geral do setor agroindustrial.

A Cargill enfatizou que, apesar das demissões, permanece comprometida com suas operações globais e em fornecer suporte aos funcionários afetados durante o processo de transição de carreira.

Essas demissões ocorrem em um momento de ajustes para setores-chave nos Estados Unidos. A indústria automobilística enfrenta desafios devido à fraca demanda por veículos elétricos, enquanto o setor do agronegócio lida com pressões econômicas e mudanças na cadeia de suprimentos global. Analistas apontam que essas medidas refletem a necessidade de otimizar recursos e manter a viabilidade a longo prazo de empresas estratégicas.

A combinação de cortes temporários e permanentes na GM e na Cargill demonstra como a transformação tecnológica e a volatilidade do mercado influenciam diretamente a segurança do emprego de milhares de trabalhadores americanos.

A GM aproveitará a pausa operacional para aprimorar a infraestrutura e os processos, prevendo o retorno à produção plena até meados do próximo ano. Enquanto isso, a Cargill continua avaliando ajustes em outras regiões, buscando manter a competitividade e a sustentabilidade financeira. Ambos os casos demonstram a importância do planejamento estratégico e da adaptação às mudanças de mercado nos setores industrial e agroindustrial.

Giovanna Cancino
La Verdad Yucatán

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