Empresários exigem fim do comércio ambulante em Torreón; Eles pedem maior regulamentação
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O setor comercial percebe um aumento geral de vendedores ambulantes, tanto no centro de Torreón quanto nos bairros e periferias, por isso solicitará às autoridades municipais uma maior regulamentação deste problema, além de convidar os vendedores informais a aderir à lei.
Fidel Villanueva Tarín, vice-presidente de serviços da Câmara Nacional de Comércio (Canaco) de Torreón, participou nesta quarta-feira de uma operação de supervisão no Centro, onde foram visitadas barracas de rua junto com inspetores de Praças e Mercados. Ele ressaltou que o fato de haver tanta venda ambulante representa uma concorrência desleal para aqueles que pagam pelo estabelecimento, impostos e todos os benefícios legais.
"Devemos, de alguma forma, garantir que esses vendedores se regularizem, que sua presença seja a mínima possível e convidá-los a ingressar no comércio formal, que é, em última análise, o melhor para eles, para o governo, para o comércio", comentou.
Outro aspecto é a venda de produtos chineses, que tem proliferado na cidade e muitos são de baixa qualidade ou de procedência duvidosa, por isso ele insistiu que a legalidade deve ser revista, porque isso é caro.
"A legalidade também tem um custo, temos que repassar para o consumidor e é concorrência desleal porque o vendedor ambulante não paga impostos, não paga luz, não paga água, não paga toda a burocracia para ser regulamentado, então os preços dele são menores, mas isso não ajuda nem o município nem eles", disse.
Villanueva Tarín disse que houve discussões com as autoridades municipais para garantir que haja maior regulamentação e realocar trabalhadores informais que ocupam espaços não autorizados.
Ele reconheceu que o comércio ambulante tem crescido em todo o país e mencionou que é comum nas colônias ou na periferia, onde assim que uma loja de conveniência é construída, os vendedores informais já se instalam do lado de fora, o que representa uma concorrência desleal para eles devido às despesas que eles não cobrem e que os negócios estabelecidos cobrem.
"Há custos embutidos na lei", ele reiterou.
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